Ou seja: as novas tecnologias destroem, criam e transformam profissões e atividades. O
grosso das mudanças ocorre no terreno das transformações e não da destruição ou
criação. Mais do que isso, as principais mudanças ocorrem dentro das profissões e não
entre elas.
Se isso trouxe um alento em relação aos primeiros estudos, de outro lado, adicionou um
enorme desafio para as sociedades modernas, qual seja, o de criar mecanismos para
ajustar os seres humanos nas atividades que mudam dia a dia por força das modernas
tecnologias.
O desafio é enorme. É claro que, parte dele pode ser enfrentada com uma melhoria
substancial da educação básica nos terrenos da linguagem, matemática e ciências que
formam a base do pensamento.
Mas, isso não é suficiente porque as escolas convencionais não conseguem acompanhar
a velocidade meteórica das mudanças tecnológicas. Surge então a busca do ensino
profissional que têm mais velocidade. Mas, mundialmente, o ensino profissional carece
de escala, pois esse tipo de educação é complexo, exige equipamentos e profissionais
bem treinados, o que limita o alcance das matriculas e conclusões nesse tipo de ensino.
Para contornar os dois problemas - lentidão das escolas convencionais e curto alcance
das escolas profissionais - surgiram as soluções do ensino virtual que é ministrado a
grandes massas e com velocidade compatível com as mudanças tecnológicas. Essa é a
esperança do futuro sem prejuízo da necessidade de melhorar a educação básica e
ampliar o ensino profissional.
Mas, mudanças velozes não se limitam ao mundo da tecnologia. As sociedades também
estão envelhecendo velozmente. Estudos demográficos bastante robustos mostram que,
entre as crianças que nascem hoje na Europa, 50% viverão até 105 anos! Entre os jovens
que têm 30 anos, 50% viverão até 97 anos e com saúde.
A pergunta é a seguinte: O que acontecerá com as pessoas que viverem até 95 anos cuja
poupança termine aos 70 anos? Qual é o sistema previdenciário que agüentará aposentar
pessoas aos 65 anos e mantê-las como dependentes até os 95?
É inexorável. Os idosos saudáveis terão de trabalhar por mais tempo e no mundo digital
com uma imensidão de tecnologias diferentes a que nunca tiveram acesso. O desafio,
portanto, será não apenas de preparar os jovens, mas também os idosos. Muitos paises